Com dez anos de relacionamento estava mais que na hora de promover um herdeiro para a família Alencar. Um filho muito bem planejado, com um quartinho nos trinques, um meninão, chamado Gabriel, pois pareci um anjinho, com seus cabelinhos enroladinhos e com o rostinho mais carinhoso que já vi em um bebê.
No decorrer desses longos anos de relacionamento, todos ao redor sabíamos das “puladas de cerca” de Marília, porém o mais engraçado é que ela não se interessava passivamente a homens. Seu gosto um pouco estranho seria por mulheres, dizia ser amiga de Flávia, mas na realidade a namorava as escondidas, nas horas em quê Pedro saia pro trabalho, nos horários do seu sono, sempre com sono por trabalhar cedo. O mais incrível de tudo isso é que ele sabia, mas não se manifestava, deixava ser como se nada tivesses.
Passaram-se alguns anos e esse caso crescia e o “casamento” desandava, mas um dia aconteceu de Flávia se apaixonar por outra garota repentinamente e deixou de lado o seu caso, amava muito Marília, mas não poderia viver assim para sempre, tendo que dividir o espaço entre outra pessoa.
Se apaixonou deixou de lado esse romance, estranho romance! E começou sua vida novamente com outra pessoa, não deixou Marília de lado, eram amigas, conversavam, mas as coisas eram diferentes, pois agora ela tinha alguém e esse alguém não gostava dessa união toda, sentia ciúmes e sabia que não poderia continuar assim. Fez com quê se distanciassem e assim aconteceu que Marília resolveu casar, matrimonialmente, com Pedro. Tiveram uma bela festa de casamento, com amigos íntimos, inclusive Flávia e sua acompanhante.
Alguns meses depois nasceu um fruto dessa união, um menino muito querido e desejado por todos. E que esse fruto tragam-lhes muita paz e saibam que tudo que colhemos, plantamos. Então não façam com o próximo o que não queremos pra nos, pros nossos familiares, nossos filhos, pra nossa vida.
Sejam felizes, aquela felicidade plena e bem sublime...
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